No dia 11 de julho de 1999, o circuito de Silverstone presenciou um dos momentos mais trágicos da história da Fórmula 1. Durante as primeiras voltas do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, Michael Schumacher, que havia largado na pole position, perdeu o controle de sua Ferrari e atingiu uma barreira de pneus a cerca de 210 km/h.

O impacto foi tão forte que o alemão ficou inconsciente e preso no carro por alguns minutos, até ser retirado pelos médicos. A lesão sofrida por Schumacher foi uma fratura na tíbia e no perônio, o que o afastou das pistas por seis semanas.

A ausência do campeão na metade da temporada teve consequências significativas para a classificação geral, com Mika Hakkinen, seu principal rival na época, assumindo a liderança do campeonato.

Apesar de Schumacher ter conseguido se recuperar e retornar às corridas ainda na mesma temporada, aquele acidente teve impactos na sua performance e na decisão do título, que acabou ficando com Hakkinen.

O acidente também marcou um momento de mudança na segurança da Fórmula 1. A partir de então, a pista de Silverstone passou por uma série de reformas para aumentar a proteção dos pilotos, com a inclusão de novas barreiras de pneus e mudanças na posição das curvas.

Além disso, a Ferrari promoveu uma reformulação na equipe, contratando o engenheiro Ross Brawn e o piloto Rubens Barrichello, o que resultou em uma série de conquistas nos anos seguintes, incluindo cinco títulos consecutivos entre 2000 e 2004.

Em suma, o acidente de Michael Schumacher em 1999 foi um marco na história da Fórmula 1, que inspirou mudanças na segurança das pistas e teve impactos significativos nas temporadas seguintes. Apesar do susto, o alemão mostrou sua força e capacidade de superação ao retornar às corridas e continuar a brilhar nas temporadas seguintes.